sábado, 26 de novembro de 2011

PROJETO TINTAS NATURAIS

Tive a felicidade de ter participado da disciplina de PROJETO INTERDISCIPLINAR 2, foi algo muito prazeroso. Durante o tempo que passei cursando esta disciplina pude fazer inúmeras descobertas para o desenvolvimento do meu projeto desenvolvido aqui, TINTAS NATURAIS.

Voltar à sala de aula é muito gratificante e principalmente fui muito feliz na escolha da turma, 8º ano onde foi realizado a pratica do projeto. Fui bem recebida por todos, alunos, coordenadores e principalmente pela professora.

Iniciei meu projeto com uma breve apresentação do tema, TINTAS NATURAIS, passando um texto que resume a trajetória das tintas naturais até os dias atuais, disponível no link: http://www.walkshow.com.br/materia.asp?c=1163, extraído em outubro de 2011. Com uma carga horária de duas horas para apreciação do texto e conversação informal sobre o tema. Os alunos se demonstraram bastantes entusiasmados com as aulas.

Material para a oficina, aula teórica.

Texto informativo: A evolução das tintas e seus gênios na História da Arte.

Extraído de: http://www.walkshow.com.br/materia.asp?c=1163, em outubro de 2011 e disponível em meu blog: http://visualartevisual.blogspot.com/


Após realizar a parte teórica do projeto, passamos a frente com a parte prática realizando a manufatura das tintas com recursos naturais encontrados em nossa região e de fácil acesso para os alunos.

Apesar dos alunos estudarem no período da tarde, nossa oficina de manufatura de tintas foi desenvolvido no período da manhã com uma carga horária de três horas e com aproximadamente 25 alunos do 8º ano do ensino fundamental II, onde foram criadas várias tonalidades de tintas a partir da mistura de diversos tipos de pigmentos, corantes, aglutinantes e diluentes.

Material para a oficina, aula teórica.

Texto informativo: A evolução das tintas e seus gênios na História da Arte.

Extraído de: http://www.walkshow.com.br/materia.asp?c=1163, em o

utubro de 2011 e disponível em meu blog: http://visualartevisual.blogspot.com/

Materiais utilizados na oficina aula prática

Pigmentos:

· Argila preta, vermelha e marrom.

· Carvão.

Corantes:

· Suco da beterraba.

· Colorau.

· Erva mate.

1. Coador.

2. Palito de picolé.

3. Copos descartáveis pequenos.

4. Folhas papel A4.

5. Pincel.

6. Corda

7. Preg

8.pregador de roupa


Aglutinantes:

· Cola sintética.

· Ovos.

Diluentes:

· Água.


  • Álcool.

Primeiramente nos concentramos na quadra da escola, já que o espaço em sala de aula é limitado e a escola não dispõe de uma sala especial para tal aula, ateliê. Pegamos assim, alunos e eu, duas mesas grandes e bancos do refeitório e fôramos com folhas de papel madeira para poder dar inicio a aula pratica.

Após organizar os materiais necessários, foi dada a cada grupo criado com quatro alunos, onde cada grupo ficou responsável pela manufatura de um tipo de tinta. Ver imagens abaixo:







Alunos criando suas tintas






Alunos criando seus desenhos

Os materiais naturais, coletados no município de Brasiléia, Acre, apresentaram composições variadas, o que influencia diretamente na cor dos pigmentos. Os métodos escolhidos para a qualificação mostraram-se adequados, com boa reprodutibilidade, baixos desvios-padrão e de fácil produção, apresentou boa concordância com os resultados do método quantitativo tradicional de ensino da instituição escolar escolhida. Os pigmentos e os aglutinantes quando misturados mostraram boa estabilidade da cor, o que confirma a sua potencialidade de aplicação no suporte escolhido para a realização da pintura, e reaviva a experiência dos homens das cavernas.

EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS








Foram inúmeras as criações de desenhos feitas pelos alunos

Este trabalho oportunizou uma ocasião de aprendizagem, permitindo-me repensar conceitos e atitudes e conhecer o importante papel da arte sobre educação. A prática da sala de aula vai além do conhecimento do conteúdo, é preciso uma bagagem de conhecimentos, sendo estes, para solucionar dificuldades e ajudar aos alunos nos seus problemas como seres individuais.

Foi prazeroso trabalhar com adolescentes, em um momento em que seus processos de autocrítica estão em alta. E quanto aos resultados, a partir da investigação, da elaboração do plano e da prática em sala de aula, é possível afirmar que são etapas de suma importância para o processo de ensino/aprendizagem, pois através dela conseguiu-se ter um conhecimento prévio sobre o comportamento e as atitudes dos alunos, foi possível também conhecer a realidade da escola escolhida, permitindo uma compreensão do contexto em que as aulas seriam desenvolvidas.

Sua concretização foi marcada por momentos de pensamento e reflexão, nos quais os alunos podiam falar das suas obras e trocar vivências durante a oficina de produção de tintas naturais e de pintura, permitindo que se percebesse que é possível ter uma visão otimista da arte nas escolas, e que me fez ver que a arte não se dá em uma única direção e de uma única forma. , mas para isso precisamos nos dedicar e mostrar para os demais profissionais das escolas o real valor da arte, que ela não tem só o sentido e a função de decorar a escola para comemorações o que, ainda, é a visão da maioria das escolas ou apenas preencher a grade curricular da educação nacional. E outro ponto que não poderia de deixar de mencionar é a criação e a alimentação de um blog voltado para expor todo o processo de criação do projeto e seus desdobramentos, para que assim outras pessoas possam ter acesso e poder também vivenciar e adquirir um pouco deste conhecimento. (endereço do blog citado acima).

Na realização deste trabalho, ficou evidente a falta de materiais didáticos pedagógico para o ensino da arte tanto na parte teórica como no requisito prático, nas diferentes etapas de ensino da maioria das escolas públicas, transparecendo um problema que deve ser sanado para a valorização do ensino artístico, pois, é através deste que é estimulada a criatividade e a autocrítica dos alunos, sendo um dos fatores que propicia maior participação no processo ensino e aprendizagem.






FIM!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Oficina Prática de Artes Trabalhando com Tintas Naturais





Oficina Prática de Artes Trabalhando com Tintas Naturais





A evolução das tintas e seus gênios na História da Arte (texto trabalhado com os alunos)



Misturar os ingredientes certos era tão importante para os grandes artistas quanto a própria pintura

Por: Equipe WS

Hoje os artistas plásticos contam com materiais das mais diversas origens para executar seus trabalhos e podem adquirir pigmentos de todas as partes do mundo graças às lojas especializadas espalhadas pelo Brasil que importam esses produtos. Mas, nem sempre foi assim. Por muitos séculos, as tintas eram provas do talento do pintor, pois, além de realizar suas obras, era necessário que ele soubesse elaborar sua própria matéria-prima e destacavam-se aqueles que criavam tons novos, únicos.

Rembrandt e outros holandeses do século XVII usavam como ligantes vernizes óleo-resinosos. Leonardo da Vinci, arquiteto, engenheiro, cientista e artista italiano do século XVI, também empregava um veículo similar, substituindo os vernizes naturais por óleos. Nesse período, a química que cada um utilizava para criar cores era um segredo muito bem guardado e ajudou cada gênio das artes a imprimir sua marca na História da Arte. As novidades eram os vernizes à base de breu e óleo de linhaça, que foram descritos pelo pintor Cennino Cennini, por volta do século XV, e alguns desses manuscritos estão preservados até hoje no Vaticano e em Florença.

Contudo, antes dessa moda na Europa, os egípcios e chineses já eram exímios cientistas das tintas. O material mais utilizado por eles era albumina de ovo misturada com pós naturais coloridos, como: chumbo branco; ossos escuros, madeiras, plantas, argila, malaquita, azul ultramarino, zarcão (vermelho de chumbo) e fumo. Muitas dessas nuances, quando adicionadas com um ligante adequado, geralmente goma arábica, serviam como pintura sobre as finas porcelanas, preparadas pela notável arte oriental.

Ainda mais antigas são as descobertas de arqueólogos que ocorreram recentemente: desenhos em cavernas e gravuras sobre rochas que datam de antes da Era Glacial. Essas imagens fora m feitas em monocromia, com óxidos de ferro naturais e ocre vermelho. Outros artistas paleolíticos usavam um conjunto de materiais que consistia de cal, carvão, ocre vermelho ou amarelo e terra verde. A técnica empregada era simples, pois as cores eram preparadas com os próprios dedos e algumas vezes prensadas entre as pedras. Naturalmente esses desenhos não possuíam nenhuma durabilidade a não ser em ambientes favoráveis (como os desenhos das cavernas).

Após a Revolução Industrial o processo artesanal tornou-se raro. As primeiras fábricas de verniz foram estabelecidas na Inglaterra, em 1790; na França, em 1820; na Alemanha, em 1830 e na Áustria, em 1843. Mas a Grã-Bretanha e a Holanda foram as primeiras a produzir vernizes com técnicas mais apuradas. O advento de emulsões aquosas e tintas com base em soluções proporcionaram uma nova dimensão para a variedade, utilização e complexidade no campo das tintas.

Por muitos séculos a formulação de uma tinta foi uma arte sigilosa, cuidadosamente guardada e passada de geração a geração. Como elas eram preparadas em quantidades pequenas, utilizando-se moinhos arcaicos e métodos de misturas manuais e trabalhosos, eram caras e apenas disponíveis para um pequeno segmento mais abastado da sociedade.

Com o surgimento da indústria de tintas e vernizes no século XIX, os revestimentos orgânicos ganharam maior difusão popular e praticidade para a alegria dos artistas plásticos, sejam eles profissionais ou diletantes.

Extraído de: http://www.walkshow.com.br/materia.asp?c=1163, em outubro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

PROJETO TINTAS NATURAIS

Desde os primórdios da comunicação, o ser humano se expressa por meio de imagens. Um dos primeiros registros da comunicação advém das pinturas feitas pelo homem nas paredes de cavernas (pinturas rupestres) datadas aproximadamente á 25.000 a.C. Os pigmentos naturais são os principais elementos utilizados na obtenção da cor, suas particulas ligadas por aglutinantes (óleo, ovo e/ou outros conforme a tecnica empregada na pintura) são os responsáveis pelo surgimento da cor e sua utlilização no decorrer da história.

Os pigmentos naturais têm sido utilizados em pintura de grandes artistas em seus ateliês e oficinas de arte, ao contrário do que se poderia imaginar, a história dos pigmentos não é uma história linear que começa com materiais naturais e só tardiamente dá papel de relevo aos pigmentos artificiais.
Apresento neste projeto interdisciplinar, na qual envolvem diversas áreas do conhecimento dentro dos campos da história e da arte, ciências, quimica e biologia estudos ligados á memória e das ações de habitantes pré-históricos e seus vestigios rupestres (pintura) deixados em paredes e tetos de cavernas utilizando pigmentos naturais para tal fim.

Desta forma destaco na educação artistica, disciplina de artes, relacionadas na aplicação do desenvolvimento da formação téorica e pratica de alunos de ensino fundamental, visando trabalhos artisticos de grandes obras que empregam na técnica da pintura com pigmentos naturais como forma alternativa para a realização de trabalhos atisticos em sala de aula. Nesse sentido, o evento deve ser pensado como momento de criação estética, articulado com os elementos específicos inerentes às linguagens artísticas.

O presente projeto tem por objetivo pesquisar o processo de obtenção, experimentação dos pigmentos naturais e vegetais para obtenção de tintas com a intenção de ampliar as possibilidades de acesso e experimentação dos alunos de artes.

Objetivos Específicos

1. Divulgar as técnicas de utilização dos pigmentos naturais, utilizando matérias-primas da flora brasileira, resgatando assim uma tradição cultural através de suas cores nativas.

2. Identificar e experimentar as possibilidades de obtenção de tintas naturais para o pedagógico e o artístico.

3. Identificar os recursos naturais com possibilidade de uso e aplicação para manufatura de tintas, valorizando a diversidade encontrada em nossa região.

4. Ampliar o conhecimento e a aplicabilidade de materiais alternativos nas Artes Plásticas.

5. Conhecer e divulgar o processo de manufatura de tintas artesanais e a finalidade de seus componentes através de uma exposição escolar.

O projeto esta visa alunos do ensino fundamental II de 6o ao 9o ano. Porém foi realizado com a turma do 8a série do ensino fundamental II, do período da manhã.

Trabalho de pintura com extração de tintas através de pigmentos naturais é um trabalho gratificante e de satisfação ao aluno, sendo uma atividade que se pode trabalhar com todas as faixas etárias de alunos.

Primeiramente será exposto o projeto para os alunos passo á passo; introdução da leitura de um resumo do tema do trabalho, onde será feito um regresso à história da utilização dos pigmentos naturais pelos homens da pré-história até os dias atuais e sua utilização nas aulas de artes como foma auternativa da criatividade de se criar desenhos a partir das tintas naturais.

Segundo passo; darie aos alunos as receitas de como fazer as tintas.

Após o termino das produções de tintas naturais, os alunos deram início as produções artísticas com a criação de desenhos de tema livre, através de seus desenhos, os educandos demonstraram serem espontâneos e muito criativos.

Após os desenhos ficarem secos foi realizada uma exposição do trabalho realizado através das tintas naturais. A exposição foi realizada no período da manhã, tarde e noite. Despertando a curiosidade dos alunos convidados para apreciar a exposição.

. Instrumentos, materiais e técnicas a serem utilizados;

Para a reaçização deste projeto será necessário para a aula teórica:

1. Resumo de textos refêntes ao assunto, tintas naturais.

Para a realização deste projeto será necessário para a aula prática:

1. Vários suportes para armazenar tintas fabricadas.

2. Água.

3. Cola.

4. Diversos pigmentos vegetais e corantes (beterraba, coloral,ovos, erva-mate, carvão, barro preto e vermelho).

5. Álcool.

6. Coador.

7. Liquidificador.

8. Palito de picolé.

9. Copos descartáveis pequenos.

10. Folhas papel A4.

11. Pincel.

12. Corda

13. Pregador de roupa.

Após os desenhos ficarem secos foi realizada uma exposição do trabalho realizado através das tintas naturais.




domingo, 20 de setembro de 2009


Arte e Tecnologia

Software Livre

Acredito que a tecnologia é um meio para transmitir conhecimento e alcançar um número maior de alunos e professores. É um fenômeno do mundo contemporâneo que interliga as pessoas e permeia as relações. Por isso, a escola, que tem o papel de formar futuras gerações, não pode ficar à parte desse fenômeno todos com o objetivo de inclusão digital, o aprendizado tecnológico e o desenvolvimento social e saiba como a educação e a cultura são fatores de transformação social.
Podemos dar aulas de Arte associadas à tecnologia?Existem vários programas que permitem que os alunos desenhem diretamente do computador. Ele não precisa mais desenhar à mão. Eles podem trabalhar a fotografia, inserir o seu recorte naquela imagem, imprimir o seu olhar. Mas acho que, principalmente, as tecnologias novas permitem a democratização da arte, não só do ponto de vista da formação, mas também da produção. Eles podem produzir vídeo arte.Vários museus no mundo inteiro colocam seu acervo disponível na Internet. Os alunos podem fazer estudos aprofundados sobre Picasso e sua obra. Acho incrível que uma exposição que esteja no MoMa possa ser visitada por um aluno pela Internet. Antigamente, os catálogos eram restritos para poucos. Software Livre, ou Free Software, conforme a
definição de software livre criada pela Free Software Foundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte.


A Associação Ensino Livre defende a utilização de Software Livre nas escolas;
traz benefícios econômicos para o sistema educativo e para todos nós;
permite criar e utilizar software mais diversificado e adequado à realidade e às necessidades dos professores e das instituições de ensino;
concretiza a aprendizagem de valores fundamentais para a vida em sociedade;
constitui uma forma de assegurar a prioridade das preocupações de índole pedagógica e científica e a independência do sistema de ensino relativamente às estratégias comerciais e econômicas de empresas específicas;
permite preparar melhor os alunos e as escolas/universidades para o presente e para o futuro, promovendo a inovação e criatividade.
Acreditamos também na partilha de conteúdos educativos, na importância dos conteúdos abertos enquanto meio de construção de uma cultura de conhecimento acessível a todos e construída por todos.

domingo, 30 de agosto de 2009

O papel do educador.

O papel do conteúdo na Escola tende ser informativo, claro objetivo e sem duvidas esta sempre atualizado condizendo com as exigências do mercado educativo para que o profissional possa trabalhar em conjunto com seus alunos.
Ensinar e aprender, seria para mim um processo de companheirismo e cumplicidade entre professor e aluno, um aprendendo com o outro estando sempre em constante comunicação entre ambas as partes.
vanessa machado


polo de Brasiléia-ac